sexta-feira, 29 de junho de 2018

Proposta de atividade com a obra Olhinhos de gato


1-  A partir do que foi lido no capítulo 3, identifiquem no texto quais foram os vendedores ambulantes que Olhinhos de Gato descreveu na obra. 

2- No capítulo 3 do livro, há uma descrição de um episódio que aconteceu com a personagem Olhinhos de Gato. Diante dessa descrição, relate qual era a imagem que a menina via no quarto e de quem se tratava. 

3- A obra é constituída por musicalidade, crenças e ditos populares que fazem parte do folclore e da nossa cultura regional. A partir da leitura, descreva uma parlenda ou provérbio que você costuma ouvir de seus pais ou avós.

Olhinhos de gato


A obra Olhinhos de Gato faz parte do acervo de livros escritos por Cecília Meireles. Nela é retratada a infância da própria autora, e, embora narrada em terceira pessoa, a história expõe uma parte da vida de Cecília. A narrativa é constituída pela solidão, melancolia e tristeza que a menina vivenciou com a morte precoce dos pais, mas também registra seus momentos felizes. Após o falecimento dos pais, a personagem que dá título à obra passa a viver com a avó (Boquinha Doce), a ama de leite (Dentinho de Arroz) e Maria Maruca (empregada da família). Além dessas personagens há outras que são inseridas na narrativa no decorrer da história.
A princípio a obra inicia-se com a menina doente, com febre, cercada de cuidados pelas mulheres da casa. Esses cuidados são constituídos pelo medo da menina ter o mesmo destino dos pais: a prematura morte. Com a perda dos pais, ainda na infância, Olhinhos de Gato ficou presa às lembranças e à solidão que a cercava. Tendo pouco contato com outras crianças, a menina brincava apenas com Maria Maruca no quintal de casa, em que havia árvores e plantas.
A infância de Olhinhos de Gato foi cheia de lembranças, mescladas entre tristezas e alegrias. Em meio às lembranças, a menina descreve perfeitamente os últimos momentos de vida da sua mãe, porém, ela não reconhece que a mulher de cabelos escuros que estava deitada na cama era, de fato, sua mãe e quando pergunta à Boquinha Doce, ela desconversa. Com intuito de preservar a menina do sofrimento, a avó não releva quem é a mulher, protegendo-a da angústia e de saber a verdade. Quando Olhinhos de Gato adoecia, os cuidados eram redobrados por Boquinha Doce, Dentinho de Arroz e Maria Maruca, pois o medo da morte era maior que qualquer outra coisa. Assim, a menina era privada de brincar, de sair da cama, tudo porque era a última da família que tinha sobrevivido. Tanto é que, ao longo da narrativa, referem-se à menina com pena, como nas passagens: “graças a Deus que escapou!” (p.19), “só a meninazinha ficou!” (p.21), falas de vizinhos de sua avó e conhecidos da família que acompanharam a morte dos pais da menina.
Além de tanta tristeza, a narrativa também possui momentos de felicidade, como quando a garota tem contato com os costumes populares da época e a cultura popular brasileira. Nessas passagens, retratam-se no livro as cantigas, as crenças, os ditos populares, expondo um pouco do nosso folclore. Também descrevem-se os ritos de datas comemorativas, como Carnaval, Semana Santa e o Natal. Há também as descrições dos comerciantes e vendedores ambulantes de angu, pamonha, bala doce e sorvete. Esses vendedores são citados um a um, como também as comidas regionais e as festividades, ou, seja, enfatizando-se, assim, tudo que compunha aquela infância.
Olhinhos de gato é uma obra rica em detalhes e descrições do ambiente e do espaço, das lembranças, do contexto histórico em que a personagem estava inserida e onde aconteceu a história. É um livro que apresenta uma linguagem um pouco complexa, com uso de muitas metáforas. A depender da idade da criança que o esteja lendo pode ser necessária a colaboração de um adulto na explicação de algumas passagens, para que não haja um desinteresse ou uma má compreensão da leitura.
O livro foi escrito para o público infantil mais é direcionado também a leitores que desejem conhecer um pouco mais da vida de Cecília Meireles, como foi o processo de perda dos pais, sua adaptação e vivência com a avó.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Proposta de atividade com obra Rui: pequena história de uma grande vida


1 – Durante boa parte da narrativa menciona-se a enorme admiração que Rui Barbosa tinha por José Bonifácio. Faça uma pesquisa no próprio livro (se preferir complemente com outras fontes) e escreva com as suas palavras quem foi José Bonifácio e o que ele significou para o Brasil.

2 – A honestidade é um ponto muito citado quando se refere a Rui, a sua mãe e principalmente ao seu pai, destaque um trecho do livro em que isto esteja presente e comente.

3 – Rui Barbosa foi considerado um grandiosíssimo orador. O que você sabe sobre a arte da oratória? Após pesquisar o assunto, escolha um texto para ser lido por você e avalie sua oratória.

4 – Faça um resumo sobre a trajetória de vida do Rui Barbosa e mencione a importância que o estudo, a disciplina e a família teve para a vida dele e como isso pode ter influenciado os patamares que ele atingiu.

Rui: pequena história de uma grande vida, de Cecília Meireles


A obra em prosa Rui: pequena história de uma grande vida, de autoria de Cecília Meireles, foi produzida com o intuito de comemorar o centenário do Rui Barbosa. A obra foi distribuída gratuitamente em algumas escolas, para as crianças do ensino primário, e publicada pela primeira vez no ano de 1949. O livro apresenta uma riqueza de detalhes não apenas sobre a vida de Rui Barbosa, mas também sobre a história cultural e política da Bahia e do Brasil, além da presença de fotografias da Bahia, da casa de Rui e fotos do próprio personagem.
            A prosa apresenta ações educativas cultivadas principalmente pelo exemplo, conforme pode ser percebido em trechos como: “Assim, a casa ficará feliz: o pai, entre seus livros, estudando sempre. A mãe, com seus escravos, fabricando doces. E, entre esses dois heróis, as crianças irão crescendo cercadas de altos exemplos de bondade, resignação, dignidade e coragem.” (p.22) A mãe de Rui é retratada como um exemplo de mulher que vive em prol da harmonia e do bem-estar da família, ela é desprovida de interesses próprios.
Uma outra temática presente na obra é a honestidade, isso pode ser percebido quando Rui consegue uma vaga no curso de direito, porém não vai exercer o curso por não ter a idade adequada. Seu pai, então, decide abdicar da vaga como uma prova de caráter:

Certamente, a Academia, os estudos jurídicos seriam para o Pai, motivo de grande satisfação. Rui, porém, não atingira ainda a idade regulamentar para matrícula. Muitos, poderiam pensar em obter um atestado alterando a data de nascimento. Mas o pai de Rui, não. Espírito severo, disse: “Não se pode começar a vida por uma falsidade”. (p. 28)

Rui Barbosa é caracterizado como um homem intelectual que desde sua infância se dedicou incessantemente aos estudos, ele é retratado como uma pessoa digna, um exemplo para a sociedade, um verdadeiro herói da nação brasileira. Rui teve como forte influência o seu pai, que embora não tenha almejado grandes conquistas, como por exemplo, o emprego dos seus sonhos, foi uma pessoa extremamente estudiosa, a par de todos os acontecimentos, amava falar e estudar sobre Direito e Política, tinha sonhos audaciosos para a melhoria do Brasil e se envolveu várias vezes na política. O pai, grande referência para Rui, era considerado, acima de tudo, um homem bom e honesto, tinha o sonho de cursar direito, mas foi médico e orador, exercendo também o cargo de deputado. Durante a sua vida enfrentou grandes problemas financeiros e viu o seu sonho de cursar direito se realizando em seu filho, porém não viveu o suficiente para ver a grandes feituras que Rui atingiu.
Rui cursou direito, foi militante político, jornalista, deputado da Bahia, foi embaixador do Brasil por missão especial por duas vezes, foi ministro da fazenda, foi perseguido e exilado, por duas vezes, foi candidato à presidência da República. Aos 5 anos aprendeu a ler e desde então tornou-se amigo dos livros, incluindo a bíblia cristã. Ele Tinha José Bonifácio como um ídolo e isso é citado várias vezes no decorrer do livro ceciliano. Estudou direito com o ilustríssimo Castro Alves e foram grandes amigos, compartilhavam ideais como a abolição da escravatura, por exemplo: “Castro Alves era o maior de todos, em poesia; ele, o maior de todos na oratória.” (p.39). Rui se tornou um grandiosíssimo orador e tal fato ganha destaque na obra de Cecília.
Em síntese, o livro caracteriza-se pelo feitio moralizante, abdicação das vontades individuais em detrimento do bem coletivo, patriotismo, heroísmo, exercício da Cristandade e da exemplaridade, e fica bem evidente o incentivo aos estudos e à disciplina para alcançar coisas grandiosas independente da condição financeira, “ninguém sofra por ser pobre: o estudo e a disciplina elevam os homens mais do que a riqueza o poderia fazer.” (p. 91). E para confirmar isso, está aí o exemplo do próprio Rui Barbosa.

Proposta de atividade com a obra Giroflê, Giroflá


Por se tratar de uma coleção de contos quase crônica, os textos da Obra Giroflê, Giroflá necessitam ser trabalhados isoladamente, devido à variedade de temáticas. A presente proposta de atividade tem como finalidade, através de uma roda de leitura com alunos do 6º ano do fundamental 2, apresentar os contos da obra Giroflê, Giroflá.

OBJETIVOS

·         Despertar prazer da leitura do texto literário.
·         Trabalhar a percepção e intelecção dos alunos mediante a leitura;
·         Levar o aluno a perceber através da leitura as possibilidades no texto;
·         Relacionar o texto literário com a vida cotidiana;

PÚBLICO ALVO

Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental 2.

PASSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Passo 1: A apresentação da obra e do autor.
Passo 2: Roda de leitura.
Passo 3: Especulação do que os alunos conseguiram abstrair da leitura.
Passo 4: Pedir aos alunos para identificar quais elementos encontrados no texto fazem parte do cotidiano.
Passo 5: Mostrar ao aluno as imensas possibilidades do texto de acordo com o conhecimento, informações e sabedoria que os textos literários podem proporcionar ao leitor

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Proposta de atividade com a obra "Criança meu amor"



Após a leitura dos textos: Jardins, Mandamento I e Cantilena...



1. Comente em poucas linhas o que entendeu de cada texto e em grupo apresentem suas interpretações para a turma.

2. Comente em poucas linhas o que entendeu de cada texto e em grupo apresentem suas interpretações.

3. Comente em poucas linhas sobre a personagem Noemia do texto "Jardins".

4. Entre os três textos lidos quais as diferenças e semelhanças relacionadas a forma e ao conteúdo que você percebe?

5. Use sua criatividade e produza uma história em quadrinhos inspirada no texto "Jardins" e depois compartilhe com os colegas para saber sobre as diferentes visões e elaborações artísticas que tiveram do texto.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Atividades com obra Ruth e Alberto Resolveram ser turistas.

1. Ao longo da obra são citados vários pontos culturais da cidade do Rio de Janeiro. Escolha um deles e faça uma pesquisa sobre a história desse lugar. Depois disso, crie uma pequena narrativa em que você conversaria com Rute e Alberto e contaria mais detalhes do lugar visitado por eles. Crie um personagem para si mesmo e imagine o diálogo que vocês manteriam.

2. Ao lermos a obra observamos que são citados alguns dos pontos turísticos da cidade. Deste modo, podemos treinar o traço artístico desenhando alguns trechos da história que você achou mais interessante. Deixem a imaginação fluir e desenhe como você imagina alguns dos lugares onde Rute e Alberto foram. 

3. Para instigar a criatividade dos alunos, divida a turma em grupo de quatro integrantes e coloque-os para produzir uma história em quadrinhos utilizando os desenhos feitos na atividade anterior dos lugares que Rute e Alberto visitaram. Criem novos personagens para inserir na nova história.

4. Vamos conhecer um pouco mais da autora do livro Rute e Alberto Resolveram ser Turistas e desenvolver a prática da escrita? Pesquisem fatos da vida e obra de Cecília Meireles e produzam uma pequena narrativa em que ela se encontraria com Rute e Alberto e contaria algumas coisas sobre si. Crie diálogos e pense nas reações que as crianças teriam ao conhecer essa nova amiga. 

5. A leitura e compreensão da narrativa ocorre com facilidade, desse modo, pode ser desenvolvida uma encenação dos trechos mais importante da obra com os alunos. É uma atividade que pode acontecer dentro da sala de aula ou aberta para a comunidade escolar prestigiar a apresentação das crianças.

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